Semana 03 - Engenharia e Arquitetura: Valorização Profissional

Autor: GONÇALVES, Adilson Luiz, 2002.

Via de regra, as consultas com Médicos e Advogados são marcadas por atendentes ou secretárias. Como a seleção do profissional é feita por indicação ou catálogo de planos de saúde, nem sempre o interessado tem certeza se seu caso é a especialidade do consultor. Independentemente de o profissional ser apto, a consulta é cobrada ou registrada no plano de saúde. Se o profissional não estiver habilitado, indica outro, que também cobrará consulta. O fato de não ser especialista no assunto, contudo, não implica em nenhum constrangimento à reputação do profissional.
Suponhamos que, no caso de um médico, ele considere-se apto e resolva o problema do paciente, não importando a despesa gerada: é um santo homem; um instrumento de Deus na face da terra; merece nota de agradecimento em jornal e tudo o mais!
No extremo oposto, imaginando que o problema não seja resolvido, não importando a despesa gerada: foi uma fatalidade; o paciente não seguiu suas recomendações; merece nota de agradecimento em jornal “pelo apoio à família nos momentos difíceis”; recebe a solidariedade incontestável da classe!
Façamos o mesmo exercício no caso dos Advogados: se o profissional não estiver habilitado, indica outro, que também cobrará consulta. O fato de não ser especialista no assunto consultado não gera nenhum “arranhão” na reputação do profissional. Caso ele considere-se apto, cobrará honorários e custas durante a tramitação do processo.
Na hipótese de causa ganha: o advogado recebe a “sucumbência”, ganha fama, aumenta o valor de seus honorários, etc. No caso de causa perdida: foi fatalidade, deram azar no sorteio do juiz, etc. Infelizmente, cabe ao cliente pagar as custas processuais além das decorrentes da sentença.
O médico salva uma vida! O advogado liberta um inocente! É certo que essas ocorrências enobrecem a Humanidade, e seus beneficiários são, justamente, gratos relevando, inclusive, o fato de a maioria ter pago para tanto. Afinal, a vida e a liberdade são os dons maiores do ser humano! Pena que alguns, inescrupulosos, valendo-se disso, tirem proveito de sua ascendência momentânea arbitrando os valores de uma e outra segundo critérios próprios.
Devemos lembrar que muito da ascendência dessas categorias deve-se a razões históricas (primeiros cursos universitários criados no Brasil), atraso nos investimentos em infra-estrutura de saneamento, legislações ambíguas, corporativismo, e ao fato de serem chamados a atuar em momentos em que o cliente encontra-se psicologicamente abalado por um risco físico ou financeiro apresentando, portando, menor capacidade de “negociação”. Também dispõem de conselhos e organismos de classe atuantes e zelosos da preservação de seus mercados de trabalho.
Como “concorrentes” dos Advogados temos, apenas, os conselhos arbitrais, dentro de suas limitações legais. Seu mercado de trabalho pode ser considerado como um monopólio, praticamente inexpugnável.
No caso dos Médicos, há a concorrência dos curandeiros em geral, dos charlatães, e da automedicação, todos condenáveis e de alto risco, mas que são fruto da ignorância gerada pela falta de preocupação social dos vários governos, e pela ineficiência do sistema público de saúde.
Nesse contexto, são profissões que, afora seu resultado prático, alcançaram o mais elevado prestígio dentre as existentes no Brasil.
Não se trata de menosprezar sua importância, ou “desglamurizá-las”. Também não podemos esquecer que muitos dos profissionais dessas áreas prestam serviços gratuitos, às vezes com prejuízo financeiro e pessoal, com real espírito humanista. Tampouco se deseja generalizar atitudes e posturas de minorias, comuns em todas as profissões. O objetivo é fazer uma analogia e, para que seja efetiva, é necessário que a análise seja pragmática, despida, dentro do possível, de aspectos subjetivos.
Analisemos, agora, a Engenharia e a Arquitetura, em suas várias habilitações.
Alguém desconhece a importância efetiva dessas profissões no cotidiano, no desenvolvimento do país e como base de apoio e viabilização do exercício das demais profissões? Se houverem mãos levantadas é culpa nossa, porque não celebramos nem divulgamos este valor!
Um profissional dessas áreas recebe um cliente (às vezes tem de ir onde o cliente está), analisa suas necessidades, elabora estudos técnico-financeiros que tomam tempo e recursos próprios. Dependendo do estudo, dias dão consumidos. Não se cobra consulta e, raramente, “hora técnica”. Comumente, esse estudo, depois de visualizado, é considerado inadequado; curiosamente, a obra acontece, semelhante, pelas mãos de profissionais não habilitados - também por culpa nossa -, referendada por profissionais habilitados no papel, mas irresponsáveis na conduta.
Na hipótese do cliente aceitar o proposta, porque vai lucrar mais, é comum a exigência de redução de preço, parcelamento e flexibilidade de pagamento, sob a alegação de que existem outros que fariam pela metade. Mais uma vez, culpa nossa!
Supondo que o profissional não seja especializado no assunto, indicando outro colega, é considerado incompetente, como se fosse possível um único profissional dominar todas as áreas da Engenharia e da Arquitetura.
Quando assume a responsabilidade e não resolve o problema, é incompetente, uma vez mais, com o agravante de ser responsável civil e criminalmente por qualquer prejuízo material ou humano. Qual a postura de parte significativa da categoria? Condena sem julgamento e, se puder, joga a “pá de cal”, escondendo, sob o manto de profissionalismo, o pensamento mesquinho do: “um a menos!”. O Código de Defesa do Consumidor facilitou, ainda mais, o acionamento dos profissionais, estendendo sua condição de Lei de Fé Pública, às normas técnicas oficiais, com as exigências e prazos de responsabilidade pertinentes.
Pergunta: Alguém já ouviu falar de Médicos e Advogados serem acionados pelo Código de Defesa do Consumidor por “frustração de expectativa”; tratamento ineficaz; seqüelas; infecção hospitalar; perda de prazo processual; falha processual; negativa em receitar remédios “genéricos”; diagnóstico errado; recusar-se a visitar um paciente após ser notificado que o mesmo foi vítima de grave crise em virtude da anomalia em tratamento; privilegiar clientes em detrimento de outros?
É certo que toda a categoria sofre com os deslizes técnicos e éticos de seus membros. Também é óbvio que existem mecanismos de reivindicação específicos para cada área, além dos de natureza comum. Mas, é fato que as áreas de Medicina e Direito são das poucas que recebem remuneração sem a exigência de resolverem o problema proposto, além de não terem sua credibilidade significativamente afetada por insucessos. Não se pode, contudo, deixar de reconhecer que estão sujeitas a grande pressão psicológica pelo envolvimento direto com seres humanos, seus dramas e suas mazelas. Todavia, existem outras profissões, com carga emocional semelhante, mas, nem por isso, privam da mesma condição diferenciada.
Voltando ao caso dos Engenheiros e Arquitetos, se o problema for resolvido, o profissional ainda será responsável pelo seu trabalho por anos, devendo custear qualquer reparo decorrente de problemas conceituais ou construtivos. Embora construam: hospitais, escolas, tribunais, casas, infra-estrutura urbana, veículos, equipamentos, melhorem a produtividade agrícola e industrial, ampliem a produção ou reduzam o consumo de energia - assumindo os riscos de viabilizar sonhos e necessidades de forma cada vez mais rápida, bela, funcional, durável e econômica -; recebem pouco crédito ou reconhecimento pelo seu trabalho, normalmente capitalizado por usuários finais ou políticos.
Engenheiros e Arquitetos têm por obrigação transformar sonhos em realidade, melhorando a qualidade de vida. Mas, como fazem isso para uma quantidade maior de clientes ao mesmo tempo, seus méritos nem sempre são reconhecidos de maneira individualizada. Normalmente, os usuários sequer têm conhecimento da natureza e importância desse trabalho. A atuação dos Engenheiros e Arquitetos, aliás, só é lembrada quando suas obras apresentam problemas. Caso contrário, é conforto, emprego, funcionalidade... e esquecimento.
Isso pode parecer despeito com as profissões, de inegável mérito, utilizadas nessa analogia. Não é! É inconformismo com um estado de aviltamento profissional que ajudamos a moldar, e que estabeleceu usos e costumes que, por exemplo, consideram que se tratar sem o concurso de um médico, ou tentar acionar a justiça sem um advogado, é inconcebível, mas contratar um mestre de obra ou um pedreiro para fazer um “puxadinho” clandestino não carece de maiores escrúpulos éticos.
Estudantes de medicina e direito já se autodenominam “doutores” desde o primeiro ano de suas graduações (incomodando-se quando o tratamento é esquecido), enquanto Engenheiros e Arquitetos só o fazem após anos de Mestrado e Doutorado (mesmo assim, há colegas que questionam a faculdade de origem e a universidade de concedeu o título). Somos, nós, muito rigorosos e pragmáticos, ou eles, muito flexíveis e elitistas?
Então? Qual o motivo dessa discrepância entre o “status” dos Médicos e Advogados, e o dos Engenheiros e Arquitetos?
A resposta é: autovalorização profissional e ética!
Se não nos unirmos e aprendermos a nos valorizar enquanto categoria, continuaremos a ser eminências pardas da sociedade.
Isso não implica em passarmos a usar roupa branca, terno e gravata, fecharmo-nos “em copas” ou falar em latim, para alcançarmos esse objetivo, afinal cada profissão tem suas peculiaridades. Passa, sim, pelo fortalecimento dos organismos de classe, sejam reguladores ou sindicais; exige um esforço intensivo e continuado de publicidade das potencialidades e realizações das categorias; e de uma firme e uníssona atitude de defesa das categorias. Em suma, só depende de nós!
Sobre o autor:
Adilson Luiz Gonçalves é engenheiro civil e professor universitário.Extraído do Site Vitruvius. Link de acesso: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/02.024/782

Comentários

Unknown disse…
A importância da engenharia e arquitetura para o avanço das tecnologias, técnicas e realizações da humanidade, tem um papel muito mais profundo e relevante do que se define comumente nos dias de hoje. porem estas profissões entram na gama de profissões mal reconhecidas por diversos motivos, podendo até mesmo ser motivos de construção ideologias, onde a sociedade passa a menosprezar os feitos da mesma. deve-se reverter essa realidade e conscientizar a população da importância a ciência e a cultura que essas áreas possibilitam para a humanidade!
Unknown disse…
A engenharia juntamente com a arquitetura vem realizando diversos feitos gerando conforto e desenvolvimento para o país porem como o professor Adilson Luiz Gonçalves aborda em seu artigo ao compararmos Engenheiros e arquitetos com outros profissionais é evidente a falta de reconhecimento por parte da sociedade com os mesmos, no texto esse comparativo e feito com médicos e advogados que são profissões que tem uma espécie de status social elevado. Analisando o conteúdo fornecido no texto percebemos que a diferença está na união e na ética profissional entre outros motivos como a existência de muitos profissionais que se formam sem estar aptos a exercer a profissão.

Palavras chave: engenharia- arquitetura- ética- reconhecimento.
Unknown disse…
No mundo em que vivemos acostumamos a sermos desvalorizados por causa da nossa raça, religião, classe social. O mesmo está acontecendo com a profissão em que escolhemos a seguir, não é fácil chegarmos a um patamar elevado. É preciso anos de experiência para sermos um pouco reconhecido, ou como muitos dizem termos um padrinho forte para nos colocar no mercado. Mas na verdade, temos que nos valorizar, cobrar o certo pelo nosso trabalho, temos que ser reconhecidos pelas nossas belas obras, e não pelo o que da errado. O artigo retrata a realidade que Engenheiros e Arquitetos enfrentam desde a sua formação. Ser médico ou advogado não é nem um pouco melhor do que ser engenheiro ou arquiteto. Temos o mesmo valor, e precisamos nos valorizar.
Palavras-chave: formação, valor, profissão, trabalho.
Unknown disse…
Vivemos em uma sociedade onde determinadas categorias de profissões são mais vistas que as outras pelos fato de serem as pioneiras no Brasil,profissões essas que mesmo o profissional não tendo condições de resolver determinados problemas cobram suas consultas e encaminham para um especialista,já na área da Engenharia e Arquitetura é bastante diferente,os profissionais muitas das vezes para atender um cliente tem que se deslocar ate suas casas perdendo dias de trabalhos sem ao menos saber se vai ser contratado,se houver algo que ele nao resolva encaminhando para outro na sua área específica pode ser considerado incompetente,isto é uma realidade que vivenviamos hoje, privilégio para alguns e muito trabalho para outros, diante desses fatos, muitos desanimam de seguir a profissão na área de Engenharia e Arquitetura,mas um fato que depende de cada profissional ser lembrado ou visto pelo seus feitos,é a busca constante de inovações tecnológicas,fazendo com seus projetos se destaquem no mercado sendo visto com outros olhos pelas pessoas.Não basta ser mais um entre muitos, tem que ser o melhor.

PAlavra Chave: sociedade-profissão-engenharia-arquitetura
Unknown disse…
Com foi dito no texto essa separação de classe de profissionais vem desde muito tempo atrás e vem se arrastando ate os dias atuais e muito comum ouvir nosso avos e também nossos pais diz “doutor”(no lugar de medico ou advogado) e muitos desse profissionais tem somente o bacharel como tantos outros, isso acaba menosprezando as outras graduações que tem suma importância para a sociedade além da engenharia e arquitetura citada no texto temos também a de professor sem duvida e mais discriminada tanto pela população como financeiramente, são coisas que precisa serem analisadas pare que cada profissão receba o seu verdadeiro valor e sejam cobradas de mesma forma .
Achilles Barros disse…
A Engenharia, juntamente com a Arquitetura, tem por objetivo de realizar sonhos e vontades dos clientes que querem ser proprietário de um imóvel. Ambos tem um objetivo de se unir e concluir o projeto. Contudo, não existem concorrência entre essas duas profissões. Atualmente arquitetos e engenheiros devem se inovar através de estudos e tecnologia para ter sua carreira ao ao ápice. Em uma entrevista publicada ao site porvir.org, o diretor-geral da Senai, Rafael Lucchesi disse que "Precisamos contaminar as escolas com atitudes empreendedoras voltadas para o mundo do trabalho e ter uma universidade que se liberte um pouco da torre de marfim." Com isso, todas as escolas e universidades deveriam, também, vivenciar a prática da Engenharia e Arquitetura aos graduandos, assim, teremos melhores engenheiros no quesito da carreira e das inovações voltadas ao cargo.
A engenharia e a arquitetura tem o mesmo objetivo que é realizar as vontades e sonhos de um cliente ou até mesmo de uma cidade. Essas duas profissões na maioria das vezes são dependentes uma da outra para concluir um projeto. Ambos também como foi citado no texto devem se deslocar para atender o cliente e procurar realizar o projeto com um custo benefício relativamente baixo porém sem perder a qualidade e a beleza. Nós engenheiros como também os arquitetos, devemos procurar inovar cada vez mais junto com a tecnologia que vem por um caminho de sustentabilidade e beleza.
Palavra Chave: engenharia - arquitetura – profissão - ética
Unknown disse…
Ao ler o artigo é possivél compreender que o autor visa comentar sobre algumas áreas de atuação no mercado. Percebe-se que existem regarias no caso para os médicose e advogados,enquanto os engenheiros e arquitetos trabalham pesado, sendo muito cobrados e nem por isso alcançam a honra merecida. Também foi muito bem colocado que os únicos culpados de tudo isso é a nossa falta de atitude. Ele nos desperta para que posamos agir para mudar esse quadro.
Ótimos conselhos citados pelo autor "Gonçalves, Adilson Luiz 2002".
Palavras-chave: realidade-atitude-respeito-profissão.
geozione disse…
Dentro do mercado de trabalho, os profissionais das áreas de saúde e áreas sociais, sendo estes médico e advogados, ganham um prestígio maior do que os profissionais como engenheiros e arquitetos. O fato é que esta autovalorização das pessoas de forma geral acabava desfavorecendo outras classes sociais. Sem falar na hipótese de redução de preço gerada pelas insistência dos clientes. Um engenheiro ou arquiteto ao assumir qualquer responsabilidade deve-se alcançar a solução resolvendo assim o problema, quando o esperado não é alcançado acontece uma frustação do cliente para com o profissional, deixando de transformar um sonho em realidade. Este desfeito com algumas profissões mostram valores “éticos” e “morais” realizados de maneira incorreta, gerando assim indiferenças em algumas profissões.
Palavras-Chaves: medicina-advocacia-engenharia- arquitetura- ética- responsabilidades.
Unknown disse…
O cenário da engenharia e arquitetura no Brasil é super desvalorizado. Digo isso pelo fato que a cobrança diante dos erros e/ou da ineficiência do serviço é grande. A disputa por conseguir trabalhar no meio da construção civil por exemplo, vem sendo grande e o serviço desvaloriza. O sucesso do engenheiro e arquiteto hoje seria maior se houvesse uma valorização e cumprimento dos padrões de custo. Quando o assunto é cliente, ele sempre deseja o menor preço, mas é fato que ele sempre compara o preço baixo com o preço mediano e a qualidade de serviço.
Palavras-chave: engenharia-construção-preço
Unknown disse…
No texto autor tenta criar analogia entre as profissões de médicos e advogados confrontando-se com as atividades de Engenheiros e Arquitetos, todavia, apesar do paralelo traçado, se analisarmos bem as atividades executadas por médicos e advogados, veremos que naqueles casos são atividades meio. Pois vejamos: se alguém necessita de uma operação o médico fará o possível para salva-lo, porém, podem haver complicações posterior que independem da forma de execução da atividade. Da mesma forma ocorre com o advogado que defende seu cliente na Justiça, o resultado pode fugir daquilo que se espera, já que a decisão é proferida por um juiz, ou seja, um terceiro, que pode acolher ou não os argumentos do advogado. Em relação as atividades de engenharia e arquitetura elas visam um resultado planejado, há antes um projeto aprovado, que implicará no resultado final, inadmitindo erros.
Débora disse…
Então a engenharia e a arquitetura de fato são mercados difíceis no dia a dia, principalmente no brasil a mão de obra não é valorizada como devia o texto acima relata de forma bem clara as dificuldades nessas áreas,por sua vez médicos e advogados trabalham com vidas,mas engenheiros também, quando se faz uma construção, mesmo que seja de pequeno porte pessoas vão morar ou utilizar de alguma forma o local construído, mas tudo isso de uma profissão mal valorizada ainda é pelo mal hábito ou pela economia ,as vezes o mais barato acaba saindo bem mais caro, quando a pessoa não escolhe engenheiros especializados, quando se é especializado na devida área a probabilidade de ocorrer erros é quase minima!
Unknown disse…
Sabe-se que no nosso país grande maioria das obras são sem acompanhamento de profissionais da área, como engenheiros e arquitetos, com isso aumenta a desvalorização na profissão, e a falta de popularidade. O que o autor diz sobre auto confiança e auto valorização é muito importante para que os profissionais possas conquistar o seu lugar, e poder ter o mesmo respeito que as profissões citadas pelo autor.
Unknown disse…
A engenharia civil e a arquitetura são duas profissões essenciais para uma construção bem elaborada e executada, porém muitas vezes ambas as profissões citadas não são valorizadas e nem reconhecidas, sendo inúmeras vezes procuradas somente quando algo relacionado a construção possui problemas. Assim como a medicina e a advocacia, a engenharia civil e a arquitetura também se envolvem com vidas, um engenheiro é responsável durantes anos por uma construção executada por ele e sua equipe, caso ocorra uma tragédia com essa construção, ele é visto como culpado e tem sua carreira profissional fracassada. Tanto a engenharia como a arquitetura são importantes e merecem ser valorizadas, essa valorização pode ser iniciada a partir dos próprios profissionais e acadêmicos desses cursos.
Unknown disse…
O texto relata a realidade de hoje em dia, onde os engenheiros e arquitetos são poucos valorizados, não entrando no mérito das demais profissões, mas a área da engenharia e arquitetura precisa começar a ser melhor valorizada, uma vez que temos responsabilidade ao construir algo, pois pessoas estará morando e precisará ter segurança. Por isso necessitamos urgentemente que essa profissão receba seu devido valor!
Unknown disse…
O artigo nos traz um tema muito importante na vida das pessoas que optaram por uma carreira profissional. O mercado de trabalho um dos primeiros parâmetros que os futuros acadêmicos olham antes de escolher sua profissão.
Médicos e advogados no decorrer da execução do trabalho tem algumas “colheres de chá” é impossível acionar o poder público sem a contratação de um advogado e é imputável no decorrer de uma vida não ir ao médico faz assim assegurando a essas profissões uma rotatividade no mercado de trabalho.
No caso dos Engenheiros e arquitetos é diferente as pessoas constroem casas sem a vistoria de um engenheiro, o que acaba fragilizando a profissão é que essas pessoas não são multadas por essas práticas e ainda colocam em risco a vida de pessoas inocentes
O artigo mostra como há uma discrepância na realidade profissional entre medicos, advogados e engenheiros e arquitetos, em relação a uma valorização profissional. Onde os clientes não valorizam o trabalho dos profissionais de construção em geral. Isso se dá muitas vezes pelos próprios profissionais não reconhecerem o seu mérito profissional; vendo o quanto essa profissão é efetiva no desenvolvimento do país e base de apoio na viabilização do exercícios das demais profissões como citado no texto por Gonçalves.
Essa realidade mudará quando houver uma autovalorização profissional e ética entre os profissionais de engenharia e arquitetura.
Unknown disse…
Comentário do vídeo
As metodologias científicas são abordadas, com o princípio de um problema, logo em seguida buscamos uma solução com hipóteses que podem ser julgadas e testadas.
Teoria trata sobre aquilo que está fora da ordem, uma teoria bem difundida deixa mais claro o que acontece prever os fatos nos mostra a fragilidade do desenvolvimento do trabalho.
Fatos e dados são muito importantes pois conseguimos explicar com números informações, deixando assim mais sucinto o conteúdo contido.
Seguindo os elementos fundamentais dos métodos científicos podemos e conseguimos fundamentar uma ótima pesquisa
Unknown disse…
O texto faz uma analogia de alguns profissionais presentes no país, e mostra como há uma super valorização de outras profissões e uma falta de reconhecimento de outras, como engenharia e arquitetura, sendo que as mesmas são efetivas no desenvolvimento do país e a base de apoio na viabilização dos exercícios das demais profissões. Para que essa situação mude e necessário que haja uma autovalorização profissional e ética no meio das engenharias e arquiteturas para a sociedade.
Unknown disse…
O texto fala a importância das profissões da engenharia e arquitetura, que não somente a medicina e advocacia e outras profissões devem ser gratificadas pelo seu trabalho na sociedade, demonstrando que atualmente a engenharia e advocacia não são tratadas de maneira correta pela sociedade, que pela falta de ética entre os profissionais e as pessoas que pedem os serviços, acabam sendo prejudicados aqueles que trabalham com ética e profissionalismo, deve-se preocupar mais com essa classe, tentando valorizar mais os seus serviços não deixando diminuir seu feitos como profissional.
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse…
O Texto discute o modo como as diferenças entre os profissionais: médicos, advogados, engenheiros e arquitetos são distintas, pois a valorização deve partir do profissional, o que muita das vezes ocorre com acadêmicos de medicina e direito pois se auto valorizam antes mesmo de entrar no mercado, e os acadêmicos de engenharia e arquitetura por sua vez não o fazem por conta de rótulos que perseguem a profissão. Conforme que os mesmos façam interações e se esforcem para adquirir espaço na sociedade e acabar com o rótulo imposto a eles de incompetentes, terão reconhecimento pela atividade exercida.
Palavras-chave: Valorização - Rótulos - Reconhecimento - Profissão
Unknown disse…
Nos tempos em que vivemos hoje em dia a valorização do profissional de Engenharia e Arquitetura são dispensadas pelo fato da sociedade não reconhecer o trabalho prestados dos profissionais, isso faz com que diversas outras profissões são mais vistas do que os Engenheiros e Arquitetos, embora seja que a função deles sejam realizar sonhos de famílias em busca de uma qualidade/conforto de vida melhor. Deve-se reconhecer mais os profissionais que se dedicam à área das construções civis, portanto seja uma profissão que exige uma capacidade intelectualidade maior do profissional e uma grande responsabilidade.
Unknown disse…
A Engenharia Civil e a Arquitetura , como qualquer outra profissão é de extrema importância para o meio em que vivemos , mas não são valorizadas e levadas a sério como deveriam. As pessoas só procuram ajuda profissional quando algo está errado e eles já não conseguem mais resolver , o que é preocupante, pois a engenharia/arquitetura também trabalham com vidas . Deve-se levar em conta , que muitos não contratam um serviço profissional por falta de dinheiro e resolvem fazer por conta própria e mais barato , colocando assim muitas vezes a vida de muitas pessoas em risco. Com isso , devemos nos conscientizar e perceber que ambas as profissões devem ser valorizadas e utilizadas , para o bem comum e segurança de todos.
Geórgia Louro disse…
Atualmente vivemos em um mundo onde existem valorizações distintas para determinados tipos de profissões, na qual muita das vezes a sociedade não reconhece o trabalho prestado por profissões que nem sempre tem o título de "doutor". Porém, está valorização deve partir do próprio profissional, o que muita das vezes acontece com estudantes de direito e Medicina, pois eles se auto valorizam antes mesmo de entrar no mercado de trabalho, e aos estudantes de arquitetura e engenharia, são rotulados até a entrada no mercado. Para que diminua essa discrepância entre diversas profissões, é necessário que ocorra a autovalorização e ética, pois o mercado é amplo e é preciso buscar sempre a melhoria e a capacitação para que possamos ser um profissional reconhecido por todos.

PALAVRA CHAVE - VALORIZAÇÃO - MERCADO - CAPACITAÇÃO.
L.F disse…
Segundo o autor Adilson Luiz Gonçalves do artigo “Engenharia e arquitetura: Valorização profissional , os médicos e advogados são valorizados porque qualifica-se mesmo perante as situações e diversidades da vida . Os Engenheiros são responsáveis por criar e desenvolver as tecnologias utilizadas pela a sociedade são relevantes no avanço da tecnologia e desenvolvimento humano. O engenheiro e arquiteto deveria ter o mesmo prestígio destas profissões, pois as mesmas trabalham com a responsabilidade de risco de vida, já que em ramo de construção e segurança do trabalho estas são responsáveis por inúmeros trabalhadores e pessoas que irão transitar, havendo alguma falha são responsáveis criminalmente e obrigados a indenizar e ressarcir as vitimas perdendo a sua credibilidade no mercado. Diante destes fatos, o que é necessário fazer para a classe ser reconhecida pela sociedade? Será os mesmos culpados por tal discrepância em relação as outras profissões ? o artigo retrata bem que enquanto o engenheiro e o arquiteto não ter em mente “Preciso autovalorizar-me para demonstrar a minha real competência.” Enquanto a disputa interna e a falta de ética prevalecer, seremos apenas uma classe reconhecida pelos erros e frustrações!

Palavras-chave; Engenharia - Responsabilidade- Autovalorização.
Unknown disse…
O engenheiro civil e o arquiteto são de grande importância na sociedade, porém os mesmos sofrem com a desvalorização no mercado profissional. A artigo do autor GONÇALVES, Adilson Luiz, 2002 retrata esse cenário de forma clara e objetiva, destacando ações antiéticas no ramo profissional e fazendo analogia com outras profissões, como médicos e advogados que tendem a serem mais valorizadas e possuem artefatos que contribuem para serem beneficiados. Infelizmente engenheiros e arquitetos são mais lembrados quando ocorre algum tipo de problema na construção. Sendo importante ressaltar que os mesmos são capacitados para elaborarem projetos de forma confortável, viável, segura, sustentável e dentre outras. As construções sustentáveis são um exemplo que contribuem no âmbito econômico e meio ambiente, pois é pensando na melhor forma de não gerar tanto impacto, aproveitando de recursos naturais como ventilação, climatização e iluminação, nas quais pouparão o uso excessivo de luz ligada durante o dia e ar condicionado. Outro exemplo é reuso de materiais que poderiam ser descartados e poluidores. Portanto, são vários os benefícios que esses profissionais proporcionam, por isso é importante reconhecer o seu mérito.
Este comentário foi removido pelo autor.
O texto aborda um tema que raramente é pensado. Poucas pessoas percebem esse problema que o autor aponta e a maioria, se ouvisse falar sobre, não daria muito crédito. Realmente, o médico e o advogado lidam diretamente com o ser humano enquanto o arquiteto e o engenheiro talvez fiquem mais ligados à obra. Mas essa mesma obra, quando pronta, é onde viverão pessoas, que correm risco de vida se a edificação não for sólida o suficiente e bem estruturada. É realmente necessário avaliar que um médico não pode saber tudo e nem um advogado vai ganhar sempre, visto que sempre há dois lados e um juiz ou júri decidindo a favor de um. Porém, a principal finalidade do texto não é abrir mão das responsabilidades que as profissões arquitetura e engenharia nos dão. Mas sim apontar que há, em todas as profissões, algumas pessoas que se passam por profissionais quando na verdade não têm nenhum conhecimento teórico sobre a área e causa muito espantamento e até raiva quando alguém se passa por um médico ou advogado, mas nenhum quando alguém faz o trabalho de um engenheiro/arquiteto sem realmente sê-lo. Palavras-chave: Engenharia- Arquitetura- Desvalorização- Responsabilidades.
Unknown disse…
A sociedade atual rótula e discrimina as pessoas por cada escolha que estas fazem, desde futebol, crença, opção sexual, política, e agora jovens são rotulados por que escolhem um curso que a sociedade acredita sem menos importante que a medicina e direito. Tratar engenheiros e arquitetos de forma diferente dos demais profissionais e ridículo, e hora de os próprios estudantes começarem a se valorizar e tratarem-se de forma a adequada e exigir que haja respeito para começar a mudar o pensamento da sociedade.
Palavra-chave: profissão- valorização- sociedade.
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse…
O texto relata um tema muito importante ém que nem sempre é notado pela sociedade, a desvalorização e desigualdade que,Engenheiros e Arquitetos tem perante a sociedade se compararmos com um médico ou advogado como relata o texto. Pois não só por que um salva vidas,e outros defende ela deve ter mais valor do que aqueles que constrói e projeta os lugares que cada profissional irá exercer suas profissões,claro que isto deve ter início desde a formação acadêmica com os estudantes se valorizando em primeiro lugar e demostrando que cada curso pelo mais simples que seja deve ser reconhecido e valorizado como qualquer outro.
Palavra-chave: valorização,reconhecimento,engenharia e arquitetura.
Unknown disse…
O Professor Adilson Luiz Gonçalves relata que ENGENHEIROS e ARQUITETOS não tem o mesmo status q MÉDICOS e ADVOGADOS, cujo isso implica muito os profissionais da área, alguns não são aptos a exercer o cargo de engenheiro, arquiteto ou até mesmo outras profissões, inclusive médicos e advogados por falta compromisso, ética e cidadania com o cliente.

Palavra Chave: engenharia-arquitetura-ética-compromisso-cidadania
Unknown disse…
O texto nos mostra a desvalorização enfrentada por alguns profissionais ainda na atualidade. Engenheiros e arquitetos são dois de alguns desses profissionais, porém são profissões de extrema importância pois andam lado a lado na busca e intuito de realizar os sonhos de seus clientes. O autor GONÇALVES nos permite conhecer através deste texto a realidade das profissões de médicos e advogados que ganham mais mérito devido ao ato de salvar e defender vidas. Cada profissão tem a sua importância, cada qual com o seu valor, não sendo uma mais e nem menos importante do que a outra, e isso precisa ser mudado aos olhos da sociedade.

Unknown disse…
Na sociedade é bem evidente o preconceito com as profissões citadas no texto. Se for analisado, será bem perceptível que a engenharia e a arquitetura são tão necessárias e responsáveis pela vida do ser humano quanto as outras como medicina e direito; mas existe uma desvalorização que estes últimos cometem, a maioria quando ainda apenas cursam a faculdade já se sentem melhores e maiores do que os outros. É necessário ter, antes de mais nada, aptidão para a área. De nada adianta se valorizar e não ter responsabilidade e competência para fazer o trabalho a uma pessoa destinada.
Unknown disse…
Atualmente, apesar de toda a contribuição dos profissionais de engenharia e arquitetura para o progresso da humanidade, ciência e técnica, ambas não tem a devida visibilidade na sociedade quando comparadas a profissões como médicos que cuidam da vida e advogados que tratam da liberdade humana, pois segundo o autor Adilson Luiz Gonçalves, trabalham com pessoas quando se encontram com o seu emocional abalado, consequentemente, mais fáceis de negociar, enquanto os profissionais da construção civil acabam cedendo na negociação e trabalhando por valores abaixo do mercado, e acabam prejudicados financeiramente e até emocionalmente, e assim são desvalorizados por causa do preconceito criado por esse e outros motivos. Para mudar este senário a qual estamos inseridos, é preciso nos unirmos como classe profissional e lutarmos pelo reconhecimento e status de nossa profissão, pois nós também trabalhamos pela humanidade, construindo sonhos e edificando a sociedade.
Unknown disse…
A importância da valorização profissional é visível como abordado nesse texto, alguns profissões agregam um "status" já no inicio da faculdade independente do estudante, mas já no caso de outras isso se dá por meio individual e com muito esforço do mesmo, e mesmo assim ainda é gerado dúvidas sobre a sua realmente capacidade intelectual. O jeito de mudar esse esteriótipo da sociedade em algumas profissões é a união das mesma evitando assim alguns preconceitos.
Palavras-chave: valorização - engenharia - dedicação
Unknown disse…
O artigo trata-se de um grande estaqueamento, nas duas primeiras profissões, que foram abertas em curso no Brasil. A advocacia e a Medicina, que tem a média mais alta de abuso financeiro sobre seus clientes, por conta de serem profissões valorizadas, e necessárias. E já o sistema público de saúde, falando da medicina, estando de baixa qualidade as pessoas são obrigadas a pagarem caro por isso.
Não todos os profissionais dessas áreas, mas sim, a minoria são justos. E em outro lado, totalmente diferente são desvalorizados, os engenheiros e os arquitetos, mesmo tendo que se-locomover até o cliente, tendo como responsabilidade de evolução, sustentabilidade, e economia.
Sao muito julgados pelos erros, e pouco reconhecido em seus sucessos.
Na conclusão do video podemos ver a desvalorização de alguns profissionais, tais como os citados, e podemos ver claramente a importância na área da engenharia e arquitetura, são tao importante como outras profissões que mechem com vidas como medicina, porem Engenheiro civil tem sua função na sociedade pois tem responsabilidade em vidas, pois um edificil tem que estar em bom apoio para o suporte de vida util na construção, tendo a suportar e nao desabar contendo a importância .
Unknown disse…
O artigo tem como visão, a diferença de valores de curso, na profissão, pessoas além de pagarem mais caro, dão mais valores a médicos e advogados, por eles salvarem vidas e liberta inocentes. Já os engenheiros e arquitetos responsáveis pela sustentabilidade, desenvolvimento e além de tudo terem que se locomoverem até seu cliente, fazer um orçamento, e pessoas acharem que ainda estar caro pelo seu trabalho, são muito desvalorizados, um dos motivos é por serem os dois primeiros estudos de ensino superior no pais. Esse artigo vem como um alerta para engenheiros e arquitetos da preferências, para não desvalorizarem mais seus cursos, cobrarem sempre o justo.
O texto nos mostra que a arquitetura e a engenharia caminham juntas, tendo como papéis o desenvolvimento do país, praticidade e o conforto para as pessoas. Podemos observar no artigo do professor Adilson Luiz Gonçalves que algumas profissões ainda existe a falta de reconhecimento no país, por algumas pessoas por não terem o título de doutor daquela profissão que se trabalha. A engenharia e a arquitetura às vezes, não são vistas de maneira certa, mas elas tem uma grande importância na vida das pessoas, muitas vezes obras são realizadas sem um engenheiro e um arquiteto por falta de dinheiro.
Unknown disse…
A diferença entre as profissões não é só na área que se atua,aparentemente o poder de crítica sempre afeta menos nas áreas humanas,pois,o modo de jornada trabalhista é totalmente o contrário de um arquiteto ou engenheiro,perante a sociedade somos descartados pelo simples fato de desvalorização profissional. Apesar de sermos desvalorizados temos capacidade de reverter este placar hipócrita,pois tudo começa a partir de um ponto crítico como o texto nos remete,nem todos os profissionais em humanas são super eficazes em suas áreas de trabalho,mas suas falhas não é tão visível quanto um engenheiro ou arquiteto,apesar de ambos trabalharem com pessoas,mas de formas diferentes.